Quem é Jesus? Por que Ele nasceu na Terra? E por que Ele retornará? - Parte 14
Por que Jesus Nasceu na Terra?
Vamos continuar nossa reflexão anterior...
Com efeito, também Cristo morreu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, a fim de vos conduzir a Deus. Morto na carne, foi vivificado no espírito, no qual foi também pregar aos espíritos em prisão
Pedro 3:18-19
O Grande Plano de Jesus
Continuando nossas reflexões ... com o estudo das informações trazidas pelo espírito Ângelo Inácio, no seu livro “Os Abduzidos”, vamos compreender os muitos relatos contidos no Novo Testamento e o verdadeiro motivo de Jesus ter nascido na Terra.
Como está registrado nos evangelhos (Jo 7:1-8) havia uma grande perseguição, pelos judeus, a Jesus, os quais queriam matá-lo. Segundo Ângelo Inácio, os escribas, fariseus e os principais sacerdotes do povo e do templo do Senhor em Jerusalém, durante as festas que ocorreriam, esperavam confrontar Jesus em meio à multidão para desmascará-lo e achar um pretexto para acusá-lo e condená-lo.
Por parte de Jesus havia um grande plano, e esse não incluía somente enfrentar o sistema sacerdotal vigente da época, com a proposta dos novos princípios do reino celeste. Havia a questão espiritual, de ordem cósmica, que abrangia a evolução de todos os seres espirituais nas dimensões extrafísicas do planeta Terra. E, por sua vontade, ele esquivou-se de ser pego pelos representantes do sistema de poder e religioso, até que ele realizasse seu trabalho nas dimensões espirituais; e no momento certo, após pouco tempo junto aos seus discípulos, em peregrinação para ensinar os princípios do reino de Deus, entregasse seu corpo; e assim, livre em espírito, pudesse concluir seu trabalho junto a imensidão de espíritos rebeldes nas dimensões extrafísicas.
Naquele tempo, em que os feitos de Jesus já eram conhecidos e comentados pelo povo e contestados pelos donos do poder terrestre, a sua ida à festa de Jerusalém mereceu certos cuidados quanto à sua perseguição.
Ele fez a sua viagem sozinho preservando seus familiares e seguidores; e no momento mais solene da festa ele entrou no templo.Nos Bastidores Extrafísico do Templo de Jerusalém
fonte: Canal Mórmon
Além do que já está registrado nos evangelhos, Ângelo Inácio revela o que ocorria na dimensão espiritual quando Jesus entrou no grande templo de Jerusalém.
Os seres das dimensões das sombras, representantes dos dragões, os que não despertaram durante as visitas de Jesus nas regiões densas na subcrosta da Terra, ao longo dos 30 anos em que ele desceu às dimensões vibratórias extrafísicas, nos domínios dos ditadores da escuridão, resolveram subir à crosta e se infiltraram no público do templo. Eles se aproximaram das auras dos sacerdotes, dos fariseus, dos escribas e líderes populares para influenciá-los.
Apesar da presença, na dimensão invisível, extrafísica, no ambiente do templo, e aos arredores, de Miguel e seus assessores, fazendo a vigilância espiritual, Jesus não se utilizou de sua autoridade sideral para a intervenção desses agentes da justiça divina, em seu benefício.
Estava respeitando o livre arbítrio daqueles seres, nas duas dimensões, a física e a espiritual. Os seres das sombras, mesmo temendo a autoridade moral e o forte magnetismo que Jesus irradiava de si, sondavam, na multidão, os que ofereciam sintonia com eles para que pudessem influenciá-los.
Diante das palavras de Jesus, que foram proferidas ali no Templo, os sacerdotes, escribas, o Sumo Sacerdote e os representantes do povo, da assembleia dos anciãos, ficaram extasiados diante da demonstração de conhecimento e o magnetismo que emanava dele. Ângelo Inácio destaca os trechos do evangelhos onde podemos entender melhor esses momentos: “Nunca homem algum falou assim como este homem” (Jo 7:46); “Porque a sua palavra era com autoridade” (Lc 4:32); “Como sabe estas letras, sem ter estudado?” (Jo 7:15)
Mas apesar de muitos terem reconhecido a autoridade moral de Jesus, alguns que ofereciam sintonia com os seres das sombras, nos momentos que se seguiram depois, serviram de instrumentos para a condenação e a crucificação de Jesus.
Fonte: Canal Mórmon
O que aconteceu durante os 3 dias após a crucificação de Jesus, antes da ressurreição?
Ângelo Inácio descreve que:
(...) Com voz grave, Cristo então declarou, sabendo que cumpria parte do grande plano e que, dali, desceria às regiões mais ínferas para falar pela última vez aos espíritos rebeldes, angustiado pelo destino dos milhões de seres que, um dia, viveram entre as estrelas: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito (Lc 23:46)”.
Assim, Jesus ao se desprender definitivamente do corpo físico, readquirindo a liberdade plena se seu espírito, desceu vibratoriamente nas dimensões das sombras no abismo da subcrosta terrena. “Morto na carne, foi vivificado no espírito, no qual foi também pregar aos espíritos em prisão”.
Com a manifestação da luz irradiada por Jesus na escuridão do abismo, o dragão número 2, o que executava todas as ordens do dragão maioral, ficou assustado e com medo e desesperado queixou-se ao número 1:
(...) “Ó herdeiro da agonia, homem forte do abismo, senhor da tempestade que abala as nações, inimigo de todo o bem e de todo o progresso, que necessidade tinhas de nos fazer entregar este ser à morte? Como nos obrigaste e aos nossos servidores a infligir tamanho sofrimento a este que detém o poder de entrar em nossos domínios? E para que o faz? Para nos despojar de nossa autoridade e poder sobre os abismos, sobre este universo de matéria negra! Crucificamo-lo por intermédio de nossos elementos da superfície; maltratamo-lo e julgamos acabar com o seu reinado. E agora, Belzebu, príncipe das regiões ínferas? Tudo que havíamos ganhado pela ciência que detemos, pelo conhecimento que adquirimos e compartilhamos com os miseráveis deste mundo, nós o perdemos no Gólgota. Tu, príncipe da maldade, e o mais rejeitado e mórbido de todos nós, foste vencido pelo mesmo instrumento de tortura com o qual pretendeste arruinar para sempre a vida do homem das estrelas. Quanto a nós, não cuidamos que ele fosse assim tão superior, a ponto de penetrar em nossos domínios e resgatar antigos serviçais, libertando-os do jugo mental que lhes impusemos. Todo o teu júbilo por tê-lo levado ao martírio converteu-se em decepção, pois se ele aqui vem, é porque tem o poder de interferir em nosso reino, em nossa mansão e nossas cidades de poder.” (...)
(A narração de Ângelo Inácio acima, sobre a manifestação do dragão número 2 em poder, é interessante porque ela explica a trama que se desenrolou nos bastidores espirituais do planeta Terra. Os seres encarnados, naquele momento histórico, foram instrumentos utilizados para uma pretensa derrota do Cristo o qual apresentava uma ameaça para o reinado das sombras.)
Naquela época o dragão número 2, dominado pelo sistema de domínio criado pelo dragão maioral, não conhecia a verdadeira identidade do número 1, mas esse não podia se esconder do pensamento do Cristo que penetrava em todas as dimensões da escuridão.
Agora, livre da influência do corpo físico, com toda a sua majestade sublime falou ao maioral:
(...) – Uma vez te hei recebido como um principado juntamente com os teus, que subjugais o espírito humano com vossa maldade e vossos planos de domínio entre as nações. Agora, representante do Hades, grande vilão das estrelas que caiu do céu como um raio, sabes que a morte do corpo físico apenas liberou meu espírito para que todo o poder que me foi dado fosse restabelecido por forças superiores, contra as quais ainda lutas – em vão. Ó principados e potestades, poderes e tronos decaídos, vedes agora que vosso reino não prevalecerá sobre a Terra nem sobre os próprios que vos seguiam. Desde já, minhas palavras ficarão para sempre entranhadas em todas estas almas do averno. A lembrança de minha presença e minha voz jamais será obnubilada; ao contrário, reverberará em todos quantos escutaram minhas admoestações ao longo dos mais de 30 anos terrestres que aqui vos vim falar e exortar a respeito dos desígnios divinos e dos representantes de outros universos – superiores, sublimes, invisíveis aos vossos olhos. Quanto àqueles que resolveram aceitar a proposta de conhecer uma política diferente da vossa, esses ressuscitarão comigo, em espírito, pois que eu os arrebatarei de vosso poder. (...)
Jesus Convida os Espíritos Que Despertaram
Os guardiões representantes de Miguel auxiliavam todos os espíritos que aceitaram o convite de Jesus:
(...) – Vinde. Ó vós que assentis regressar aos vossos lares entre as estrelas. Vinde comigo, ó renegados de meu Pai! O Senhor é quem vos restitui a liberdade e a honra de poder retornar aos vossos mais queridos da parentela espiritual, aos vossos clãs, às vossas famílias siderais, aos vossos compatriotas. Pois todos vós tendes neste orbe representantes de vossas sociedades de onde, um dia, fostes banidos. Vossos irmãos das estrelas, que comigo vieram a este mundo, esperam-vos no pórtico das dimensões, além da tela psíquica que aparta as realidades. Vinde e aceitai meu jugo, que é suave e brando, e encontrareis repouso para vossas consciências no trabalho proveitoso e edificante de reconstrução do vosso futuro. (...)
Ângelo Inácio descreve que Jesus intensificou a sua luz nas regiões das sombras do abismo que até chegou a cegar todos os espíritos das trevas, chamados também de demônios, inclusive os maiorais e o principal deles.
A reação desses seres foi de ódio, dor emocional e desprezo pela figura do Cristo e o que ele representava.
Revolta dos Maiorais
A presença de Jesus irradiando a sua luz e o seu pensamento, para ser captado em todas as dimensões astrais abaixo da subcrosta terrena, abalou o sistema de reinado dos dragões principais, os maiorais das sombras. Toda a ciência que detinham de conhecimento cósmico trazida para a Terra, e aprimorada nos quase 500 mil anos, não conseguiram fazer frente à presença de Cristo naquelas regiões. Ele irradiava seu pensamento num último chamado para aqueles que, durante os 30 anos, nas suas visitas, ouviram as suas pregações no submundo da escuridão. Os sete dragões maiorais se revoltaram com urros de ódio; e o principal entre eles, o número 1, mentalmente uivava entre a dor de ser prisioneiro daquela região e a impotência em combater aquele ser que trazia tamanha autoridade moral. Todo o seu poder e conhecimento era reduzido a pó e sofria tamanha humilhação com o seu orgulho ferido.
O dragão numero 2 em poder e domínio, revoltado, assim se expressou: (...) “- Subirei um dia até as mais distantes estrelas e lá, em meio à poeira dos mundos, levantarei meu trono, pois serei tido como o altíssimo e, então, jamais abandonarei minha morada divina. Assim, tampouco abdicarei de minha política para me render à sua, ó Filho das Estrelas, que nos vieste incomodar antes do nosso tempo.” (...)
Era a expressão do ódio dos maiorais do abismo e também de muitos chefes de legião que permaneciam rebeldes à soberania da lei maior.
(Por que, diante da luz e do magnetismo irradiado por Jesus naquelas dimensões, todos aqueles seres não despertaram? Talvez, esta seja a pergunta que todos nós estamos fazendo. Pelo contexto cósmico que nos foi revelado até agora já podemos perceber que estes seres, os maiorais e muitos de sua legião de seguidores, tiveram o desenvolvimento de seus corpos mentais em outros recantos do universo onde os parâmetros de sentir e pensar são totalmente diferentes do que conhecemos na Terra. Como disse Ângelo Inácio são outras “trilhas energéticas de pensamento” diferentes em que se desenvolveram. Com o desenvolvimento que tiveram de extremo poder mental e conhecimentos passaram a se julgarem como sendo deuses; mas se desviaram das leis da criação, regidas pelo grande Arquiteto do Universo, e provocaram a destruição e o sofrimento por onde passaram. Depois que chegaram à Terra construíram um sistema de poder e, dentro da característica energética do planeta, se tornaram poderosos, influenciando a humanidade terrena. Portanto, a presença de uma força superiora tudo que julgavam conhecer apresentava uma ameaça ao império por eles construído. São seres altamente perigosos, assassinos cósmicos e possuidores de uma megalomaníaca sede por poder a qual, com nossos parâmetros, não podemos ainda compreender. O tratamento para eles foi, mais uma vez, o exílio para a Terra para que pudessem, através da realidade energética do planeta modificarem suas posturas diante das leis divinas.)
Entretanto, Todos os seres que auxiliavam Jesus naquele momento, sendo representantes dos guardiões planetários, e que eram seres redimidos que vieram de outros mundos, mundos dos quais faziam parte os degredados que habitavam aquelas dimensões das sombras, auxiliaram no resgate.
Ângelo Inácio conta que estavam presentes: Elias, Eliseu, Enoque e Moisés. Moisés é um antigo amaleque (rebelde) de Capela. Também foi exilado para a Terra e, tendo se redimido, auxiliava os guardiões, representantes da justiça divina.
Portanto, a atuação de Cristo naquelas dimensões fez com que muitos chefes de legião, principados e autoridades, tronos e potestades, aceitassem o convite de mudança. Esses seriam reconduzidos aos seus planetas de origem. Os guardiões planetários e seus auxiliares abririam fendas dimensionais naquelas regiões da escuridão para a superfície da Terra, para que fossem transportados todos os seres que aceitaram o convite.
Derradeiras palavras de Cristo para os Dominadores das Trevas
(...) “- Tu sabes, ó filho da alva, que um dia caminhaste entre pedras afogueadas, ou seja, entre cometas e estrelas de mundos distantes; lembra-te que foste considerado por muitos povos da mesma forma como um cherub, um governador de mundo. Porém, não honraste as concessões que alguns povos lhe proporcionaram. Caíste, como uma estrela perdida no espaço. Abusaste do poder e construíste ruínas após ti e muitas humanidades foram corroídas pela tortura que lhes infligiste – tão somente pelo desejo do poder, pelo poder-, estabelecendo morte, agonia e destruição por onde andaste. Eu mesmo assisti à tua queda neste mundo, como um raio. Embora esta morada tenha sido designada como “prisão eterna” para ti e teus asseclas e adeptos, sabes muito bem, ó criatura decaída, que és apenas homem e não Deus, nem mesmo um deus de hierarquia inferior ao Grande Arquiteto. Desprezaste a tua luz, profanaste seus santuários – os mundos por onde passaste – e, por isso, foste relegado à escuridão em cadeias eternas.
Promessa do Retorno
“Conquanto, chegará o dia em que retornarei, não mais com a mensagem da graça que te foi concedida, mas como justo juiz, a fim de levar-te e a teu séquito a prestar contas perante o tribunal da galáxia e os seres mais iluminados que tua mente, talvez, pudesse conceber. Foste jogado entre as nações e na Terra te pus, a fim de que saibas que teu lugar, desde então, não é mais entre as estrelas, mas em meio ao pó da terra, desta e de muitas outras terras em incontáveis eras, a fim de que compreendas que nada no universo pode contrariar as leis soberanas da vida e permanecer impune, indefinidamente. Aqueles a quem hoje liberto da tua férula, ó cherub decaído, regressarão a seus lares para testificar que teu reino é falido, como tu mesmo faliste, Quanto às lascas do madeiro onde meu corpo foi pregado, elas agora apontam para a imensidão como rota a esta humanidade e testemunho de que seus integrantes são, também, filhos das estrelas.” (...)
Ângelo Inácio descreve assim os momentos após estas últimas palavras de Jesus frente ao dragão número 1 da escuridão:
(...) Após os momentos em que permanecera na região do averno, ele regressaria à superfície a fim de encerrar aquela etapa da missão junto aos apóstolos e discípulos, consagrando a ressurreição como o maior testemunho de imortalidade que a humanidade já conheceu. (...)
Os seres que aceitaram o convite seriam levados até a crosta terrena, para depois serem conduzidos às suas pátrias siderais de origem. Serviram como testemunho de que há esperança para aqueles que um dia foram exilados nesta escola planetária, e mesmo tendo sido subjugados pela política dos dragões, uma vez arrependidos, foram resgatados pela superconsciência cósmica Jesus.
V. Lau
Continua...
Referência de estudo:
- "Bíblia De Jerusalém" - Paulus, 2002.
- "Os Abduzidos" - pelo Espírito Ângelo Inácio; [psicografado por] Robson Pinheiro. - Contagem, MG: Casa dos Espíritos, 2015. - (Série Crônicas da Terra: v. 4).
- "Bíblia De Jerusalém" - Paulus, 2002.
- "Os Abduzidos" - pelo Espírito Ângelo Inácio; [psicografado por] Robson Pinheiro. - Contagem, MG: Casa dos Espíritos, 2015. - (Série Crônicas da Terra: v. 4).
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